Projeto MentHA Digital do DEISI vence concurso público da DGS sobre saúde mental

O projeto MentHA Digital – Mental Health and Ageing, promovido pela Universidade Lusófona, obteve o primeiro lugar no concurso a financiamento público, lançado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito Programa Nacional para a Saúde Mental.

Esta iniciativa é liderada por dois docentes da Universidade Lusófona, do Instituto de Serviço Social (ICS) e do DEISI-COPELABS, e contará com a colaboração de alunos finalistas da licenciatura em Engenharia Informática e Informática de Gestão.

A equipa de investigadores propõe-se a desenvolver uma plataforma Web totalmente dirigida à melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos adultos mais velhos com patologia mental crónica, bem como dos seus cuidadores formais e informais. Na prática contemplará (i) um programa de estimulação cognitiva focado na diminuição de perdas e na prevenção da demência, no contexto da deficiência e doença mental, (ii) um programa psicoeducativo para os cuidadores informais e formais e (iii) um protocolo de avaliação neuropsicológica para apoio diagnóstico e validação das intervenções.

Para além da aposta na combinação de saberes humanos e tecnológicos, este trabalho será desde a primeiro momento co-construído (“lado-a-lado”) com os beneficiários das soluções digitais e com representantes das principais partes interessadas (“stakeholders”) que se associam a este Projeto como parceiros: ADEB – Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares, ASMAL – Associação de Saúde Mental do Algarve, Elo Social – Associação para a Integração e Apoio ao Deficiente Mental Jovem e Adulto, GIRA – Grupo de Intervenção e Reabilitação Activa, FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência de Doença Mental e Cruz Vermelha Portuguesa.

Com este projeto inovador, tornar-se-á possível disponibilizar um importante conjunto de programas de intervenção psicossocial que poderão ser implementados num modo misto (presencial e remoto), em todas as regiões do país, não só contribuindo para a melhoria da estado de saúde mas, também, minimizando os efeitos de eventual (i) agravamento da condição de doença, (ii) alteração de contexto geográfico e (iii) distanciamento social ou de situação de isolamento – como a atual situação pandémica.